20/01/2009


A fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simboliza a esperança e a continuidade da vida após a morte.
Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.
Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez.

Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.

Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência.

No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo e da imortalidade.

Na mitologia egípcia, a ave fénix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.

Uma fénix é protagonista da novela "A Princesa da Babilónia" de Voltaire, que faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:
"Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanes infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinham comparação com a sua."

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