31/01/2009


"Basta um sopro para apagar uma chama.
Mas, se alimentardes essa chama, o mesmo sopro que ameaçava apagá-la reforçá-la-á ao ponto de já nada conseguir resistir-lhe.
A chama é um símbolo do espírito.
Se não alimentardes o vosso espírito, se o negligenciardes porque, supostamente, tendes coisas melhores para fazer, a sua chama tornar-se-á tão frágil que qualquer pequena dificuldade a apagará.
E é isto que acontece a tantas pessoas!
Elas arrastam-se pela vida, comem, bebem, fazem umas coisitas, mas o seu espírito está apagado.
Outras, pelo contrário, por intermédio da oração, da meditação, da contemplação, alimentam a chama do seu espírito, que se torna tão poderosa que os furacões da vida só a intensificam.
Sim, as mesmas dificuldades, os mesmos obstáculos que deitam uns por terra, reforçam outros.
Não deveis contar com o poder do espírito em vós dizendo que ele virá ajudar-vos nas dificuldades.
O espírito só é poderoso e só virá ajudar-vos se o alimentardes."

Omraam Mikhael Aivanhov

20/01/2009


A fénix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simboliza a esperança e a continuidade da vida após a morte.
Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.
Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez.

Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto.

Na China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência.

No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo e da imortalidade.

Na mitologia egípcia, a ave fénix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.

Uma fénix é protagonista da novela "A Princesa da Babilónia" de Voltaire, que faz a seguinte descrição desta ave fabulosa:
"Era do talhe de uma águia, mas os seus olhos eram tão suaves e ternos quanto os da águia são altivos e ameaçadores. Seu bico era cor-de-rosa e parecia ter algo da linda boca de Formosante. Seu pescoço reunia todas as cores do arco-íris, porém mais vivas e brilhantes. Em nuanes infinitas, brilhava-lhe o ouro na plumagem. Seus pés pareciam uma mescla de prata e púrpura; e a cauda dos belos pássaros que atrelaram depois ao carro de Juno não tinham comparação com a sua."